Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. soc. (Online) ; 33: e220944, 2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1250535

RESUMO

Resumo O objetivo neste artigo é aproximar a discussão sobre as questões de gênero que constituem o campo de saber da psicologia e as críticas dos saberes transfeministas às práticas e discursos normativos e patologizantes sobre as vivências de pessoas trans. Utiliza-se para tal análise as noções de cisgeneridade, como forma de nomear um lugar a partir do qual as identidades trans são enunciadas, e da cisnormatividade como dispositivo que regula e determina sentidos de coerência para os processos de constituição de gênero. Esses conceitos funcionam como operadores analíticos e políticos que fazem contraponto à naturalização da cisgeneridade como pressuposto fundante das verdades do gênero e dos modos de subjetivação. Problematiza-se, portanto, como a psicologia participa dos arranjos cisnormativos relacionados aos modos de reconhecimento das pessoas trans e às possibilidades de enunciação sobre suas vivências.


Resumen El objetivo de este artículo es aproximar la discusión sobre las cuestiones de género que constituyen el campo del saber de la psicología, así como las críticas de los saberes transfeministas, a las prácticas y discursos normativos y patologizantes sobre las vivencias de las personas trans. Para el análisis se utilizan las nociones de cisgeneridad como forma de nombrar un lugar a partir del cual las identidades trans son enunciadas, y de cisnormatividad como dispositivo que regula y pauta un sentido de coherencia a los procesos de constitución de género. Estos conceptos funcionan como operadores analíticos y políticos que generan un contrapunto a la naturalización de la cisgeneridad como presupuesto instituyente de las verdades del género y los modos de subjetivación. Se problematiza, por tanto, cómo la psicología participa de los acuerdos cisnormativos relacionados con los modos de reconocimiento de las personas trans, así como de las posibilidades de enunciación de sus vivencias.


Abstract This article aims to articulate the discussion about the gender issues that constitute psychology's knowledge field and the critiques of the trans-feminist knowledge to normative and pathological practices and discourses about the experiences of trans people. The notion of cisgenerity is used for such analysis as a way of naming a place from which trans identities are enunciated. Moreover, the notion of cis-normativity is used as an apparatus that regulates and determines meanings of coherence to the processes of gender constitution. These concepts function as analytical and political operators that make a counterpoint to the naturalization of cisgenerity as a founding presupposition of the truths of gender and the modes of subjectivation. Therefore, it is problematized how psychology participates in the cis-normative arrangements related to the modes of recognition of trans people and to the possibilities of enunciation about their experiences.


Assuntos
Psicologia , Sexismo , Identidade de Gênero , Transexualidade/psicologia , Normas Sociais , Binarismo de Gênero
2.
Rev. psicol. polit ; 20(49): 667-687, set.-dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1150143

RESUMO

Este artigo aponta desafios e possibilidades que se apresentam no cotidiano de trabalhadoras de CRAS. Baseando-nos em Jacques Rancière, analisamos as tensões no campo e seus desdobramentos em práticas profissionais. Para tanto, 42 trabalhadoras/es responderam um questionário e participaram de entrevistas coletivas. Para proceder a análise, elaboramos aqui duas categorias: as relações do CRAS/equipe com a gestão e a PNAS; e as condições, rotinas e práticas de trabalho. Os resultados indicam uma tensão entre modelos de atenção, uma assistencialista caritativa, voltada à lógica do Estado mínimo, e outra preconizada pela Constituição de 88, bem como duas lógicas de atuação, uma voltada às ações coletivas e à família, e outra à individualização e judicialização da vida. Mas, indicam, ao mesmo tempo, um exercício de reinvenção das equipes, pautado por processos de desnaturalização e desidentificação, bem como pela construção de estratégias para coletivizar demandas e construir redes intersetoriais.


This article aims to point challenges and possibilities that arise in the daily lives of CRAS workers. Based on Jacques Rancière, we analyze tensions in the field and their consequences in professional practices. Therefore, 42 workers answered a questionnaire and participated in collective interviews. To proceed with the analysis, we elaborate here two categories: the relationship between CRAS/ managers/PNAS; and working conditions, routines and practices. The results indicate a tension between models of care, a charitable assistance, focused on the logic of the minimal State, and another advocated by the Constitution of 88, as well as two logics of action, one focused on collective actions and the family, and another on individualization and judicialization of life. But, they indicate, at the same time, an exercise in reinventing teams, guided by processes of denaturalization and de-identification, as well as the construction of strategies to collectivize demands and build intersectoral networks.


Este artículo indica los desafíos y posibilidades que surgen en la vida diaria de los trabajadores del CRAS. Basados en Jacques Rancière, analizamos tensiones en el campo y sus consecuencias en prácticas profesionales. Para ello, 42 trabajadores respondieron un cuestionario y participaron en entrevistas colectivas. Para proceder con el análisis, elaboramos aquí dos categorías: la relación entre CRAS/gestión/PNAS; y condiciones de trabajo, rutinas y prácticas. Los resultados indican una tensión entre los modelos de atención, una asistencia caritativa, centrada en la lógica del Estado mínimo, y otra defendida por la Constitución del 88, así como dos lógicas de acción, una centrada en acciones colectivas y la familia, y otra en la individualización y judicialización de la vida. Pero, indican, al mismo tiempo, un ejercicio para reinventar equipos, guiados por procesos de desnaturalización y desidentificación, así como la construcción de estrategias para colectivizar demandas y construir redes intersectoriales.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...